Sem dúvidas, o setor de estacionamentos é um dos que mais sentiu os impactos da pandemia e do, consequente, isolamento social. No entanto, o crédito coronavírus para pequenas e médias empresas veio para “dar fôlego” aos empresários e manter a sobrevivência dos negócios mais vulneráveis a crise.
Porém, depois de conseguir esse crédito, alguns se questionam com respeito a como investi-lo de forma sábia. Neste artigo, elencaremos dicas para aplicar o crédito coronavírus com inteligência financeira. Acompanhe os próximos tópicos!
Por que planejar o uso do crédito coronavírus para pequenas e médias empresas?
Sim, existem muitas linhas de crédito disponíveis para pequenas e médias empresas – isso é um alívio! Podemos destacar três financiamentos:
- o BNDES Crédito Pequenas Empresas (disponibilizado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social);
- o Proger Urbano Empresarial (oferecido pelo Banco do Brasil);
- o da Caixa Econômica Federal.
Antes de solicitar um desses créditos, é importante fazer um planejamento de como o capital será utilizado no estacionamento. Do contrário, o empresário corre o risco de ficar endividado em plena época de recessão econômica.
Como usar esse recurso financeiro no estacionamento?
Vamos a algumas dicas para utilizar com maestria o crédito coronavírus para pequenas e médias empresas.
Avalie a necessidade de obter crédito
O estudo “O Impacto da pandemia corona vírus nos Pequenos Negócios – 20 edição”, produzido pelo SEBRAE, mostra que a pandemia afetou o funcionamento de 31% das pequenas empresas e interrompeu as atividades de 58,9%.
Diante desse cenário, alguns empresários não veem outra opção senão pegar dinheiro de uma linha de financiamento – em especial quando fazem parte dessas porcentagens negativas. Mas será preciso mesmo?
Às vezes, uma análise cuidadosa, pode revelar que o estacionamento pode passar essa fase sem a necessidade de recorrer a um crédito. Afinal, o gestor deve lembrar que por mais que os juros e condições de pagamento estejam favoráveis, o negócio terá uma dívida a pagar.
Tome cuidado com melhorias
Estamos em um momento no qual os governos estaduais e municipais estão “ensaiando” uma reabertura das atividades econômicas. Devido a isso, os empresários podem ficar motivados a investir parte do valor que recebeu do crédito coronavírus para fazer reformas e outras melhorias no estacionamento.
Embora o objetivo possa ser atrair mais clientes, essa estratégia é muito perigosa por, pelo menos, três razões:
- em um primeiro momento da reabertura, muitas pessoas ainda permanecerão em isolamento social;
- se novos casos de Covid-19 surgirem, as autoridades podem decretar a volta do isolamento social;
- as pessoas não ficarão impressionadas com a decoração do estacionamento, mas com as medidas de segurança sanitária.
Foque nos custos essenciais
O dinheiro vindo do crédito coronavírus deve ser usado como capital de giro do estacionamento. Sendo assim, as obrigações financeiras, como: contas de consumo, tributos e impostos, bem como despesas relacionadas ao funcionamento do negócio, devem ser o destino do valor adquirido.
Todos desejamos que essa pandemia passe logo. Entretanto, parece que durará um pouco mais do que imaginávamos. Por isso, é essencial que os empresários do setor de estacionamento sejam cautelosos e usem de inteligência comercial. Dessa forma, o negócio permanecerá apesar dos desafios atuais.
O que achou de nosso artigo? Entendeu como usar o crédito coronavírus para pequenas e médias empresas? O que tem feito para manter a sobrevivência do seu estacionamento? Conte para a gente nos comentários!